Geralmente busco respostas para tudo o que está ao meu redor. Acho que é nisso que eu peco. Peco pelo excesso, pela tentativa. Peco pelo “I wanna”.
Nesse momento de erros e tentativas, me perco em meio a uma arquitetura neoclássica abandonada, pouco rebuscada e com marcas do tempo. Ali, exatamente ali, acendo meu primeiro cigarro, depois da crise de tosse que ataca minhas entranhas.
Encaro uma senhora mal vestida e deformada, que de um modo singelo me pede um cigarro. Por trás daquela deformidade há um sofrimento. Ignoro. Minha mágoa pessoal ainda é maior do que a dor que os anos a ela proporcionaram. Observo que, lentamente, ela tira do seu bolso um punhado de sal e joga ao redor de si mesma e de algumas plantas. Acredito ser um ritual satânico ou coisa do gênero.
Afasto-me. Sento mais adiante, cerca de outros mendigos que exalam um cheiro desagradável. Fico ali, pensando na morte da bezerra.
Tento entender que a morte da bezerra foi causada por algum motivo concreto, alguma razão. Anomalia na uréia, enfraquecimento dos ossos, sei lá, até mesmo uma caçada. Viajo e aterrizo, voltando meu pensamento aos meus próprios problemas.
Ali, em meio a tanta urbanização com uma organização própria e confusa, me deparo com o que me fez recordar de um encontro digno de novela das oito. Uma troca de diálogos fria e direta. Solto, em meio a uma baforada e outra do cigarro, questões. Queria entender os motivos para tudo o que se passava.
Ficou um grande silêncio. Algo inexplicável, eu sentado fumando e querendo entender o que estava acontecendo. E ele ali, em pé, sem jeito, sem respostas... Algumas palavras foram trocadas, desabafei um pouco... Nada se concretizou. O silêncio e a distância eram palpáveis. Tudo se encerrou como se nada tivesse acontecido, como se o elefante rosa dançante apenas fosse fruto das nossas imaginações. Não, ele existiu. Existe. O tempo dirá o quão árduo será retira-lo da relação. Mas é questão de tempo, espaço, muito ky e paciência
Nesse momento de erros e tentativas, me perco em meio a uma arquitetura neoclássica abandonada, pouco rebuscada e com marcas do tempo. Ali, exatamente ali, acendo meu primeiro cigarro, depois da crise de tosse que ataca minhas entranhas.
Encaro uma senhora mal vestida e deformada, que de um modo singelo me pede um cigarro. Por trás daquela deformidade há um sofrimento. Ignoro. Minha mágoa pessoal ainda é maior do que a dor que os anos a ela proporcionaram. Observo que, lentamente, ela tira do seu bolso um punhado de sal e joga ao redor de si mesma e de algumas plantas. Acredito ser um ritual satânico ou coisa do gênero.
Afasto-me. Sento mais adiante, cerca de outros mendigos que exalam um cheiro desagradável. Fico ali, pensando na morte da bezerra.
Tento entender que a morte da bezerra foi causada por algum motivo concreto, alguma razão. Anomalia na uréia, enfraquecimento dos ossos, sei lá, até mesmo uma caçada. Viajo e aterrizo, voltando meu pensamento aos meus próprios problemas.
Ali, em meio a tanta urbanização com uma organização própria e confusa, me deparo com o que me fez recordar de um encontro digno de novela das oito. Uma troca de diálogos fria e direta. Solto, em meio a uma baforada e outra do cigarro, questões. Queria entender os motivos para tudo o que se passava.
Ficou um grande silêncio. Algo inexplicável, eu sentado fumando e querendo entender o que estava acontecendo. E ele ali, em pé, sem jeito, sem respostas... Algumas palavras foram trocadas, desabafei um pouco... Nada se concretizou. O silêncio e a distância eram palpáveis. Tudo se encerrou como se nada tivesse acontecido, como se o elefante rosa dançante apenas fosse fruto das nossas imaginações. Não, ele existiu. Existe. O tempo dirá o quão árduo será retira-lo da relação. Mas é questão de tempo, espaço, muito ky e paciência
2 comentários:
Como assim elefante rosa dançante ? Lendo suas frases, algumas antigas, outras nem tanto, chego a conclusão que eramos perfeitos. Pena que o tempo passou e não conseguimos encontrar a medida certa para ajustar nossos momentos de vida. Hoje tenho certeza que errei. Deveria ter lhe dado mais uma chance, deveria, em um café, ouvido o que tinha a dizer. O tempo me fez entender que fomos o máximo, mas jamais conseguiria entender sua linda juventude...(espero que goste dos comentários que faço, pois acompanho seu blog diariamente)
AAAAAAAAAAAAA
já sei qm é!!!
:D
Se for vc mesmo, minha estrela guia, aquele q me fez gostar do jeito q eu era, me fez mais humano!
Se for vc mesmo, obrigado por tudo!
vc tá no meu coracao!!! Pra sempre!
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